Até o dia 17 de outubro
de 2016 estão abertas as inscrições do processo seletivo para Doutorado Sanduíche nos Estados Unidos da Comissão Fulbright Brasil. Foi a partir da
candidatura a esse edital no ano passado que a jornada dos 25 Fulwriters desse
blog teve início. A seleção da Fulbright guarda semelhanças com outros
processos para obtenção de bolsas para doutorado sanduíche, entretanto, possui
especificidades que são o que eu gostaria de destacar nesse post para quem está
pensando em se inscrever.
Uma primeira
particularidade está no público-alvo e no país de destino: trata-se de uma
iniciativa voltada exclusivamente a doutorandos em ciências sociais, humanidades, letras, literatura e artes para
estudos em universidades norte-americanas.
Outra singularidade
aparece na interface com a língua inglesa, intensa desde o começo da
candidatura. Todos os interessados em concorrer precisam alcançar um score
mínimo no Toefl Test e uma boa dica para prestar esse exame sem custos é
procurar o programa Idioma Sem Fronteiras nas universidades públicas. O edital
também demanda um projeto de pesquisa breve, mas que deve ser apresentado todo
em inglês.
Depois de reunir os
documentos descritos pelo edital, estes devem ser submetidos em uma plataforma
on-line da Fulbright. Mas quem dera fosse apenas anexar os arquivos e pronto!
Não, não. É um formulário detalhado no qual, além de inserir seus documentos,
você terá de preencher uma série de outros campos acerca da sua biografia
acadêmica, com respostas de algumas linhas até pequenas redações. Tudo isso em
inglês.
Minha sugestão é não
tentar concluir o formulário logo de cara: parece-me que o melhor caminho é fazer
uma leitura atenta dele, elaborar todas as respostas off-line e, depois de
revisá-las, fazer a submissão final.
Eu classifico esse
formulário como um ‘espanta preguiçoso’, porque só termina quem for
perseverante. Por isso, enquanto eu estava me inscrevendo, pensava: se essa
seleção é uma loteria, esse formulário certamente é um meio de enxugar a
concorrência. E, desse modo, recuperava o fôlego para continuar adiante.
Então, aos interessados, não deixem suas inscrições para os últimos dias, mãos à obra!
Legal, Juliane! Outra sugestão: um dos primeiros passos é procurar um orientador (a) nos EUA. Um dos documentos à incluir é uma carta-convite desse orientador e eles as vezes demoram um tantinho pra responder, rs.
ResponderExcluirBem assinalado Pri!
ResponderExcluirBem assinalado Pri!
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